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Eurodeputado falha cimeira por falta de tradução para Português

O comunista João Ferreira recusa-se a aceitar a “exclusão da língua portuguesa” da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-EU, que vai decorrer em países onde a língua oficial é o português.
15 Dezembro 2016, 17h46

O eurodeputado João Ferreira cancelou a sua participação na sessão parlamentar que se vai realizar no Quénia este sábado, como forma de protesto pela não disponibilização, por parte do Parlamento Europeu, de serviços de tradução para português.

A revelação foi feita pela delegação do PCP que, em comunicado, explica que este é um protesto formal e faz questão de lembrar que “de acordo com as regras vigentes, o português é uma das cinco línguas oficiais da Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE”.

Para além de ser uma das línguas oficiais da União Europeia, o português é também a língua oficial de seis dos países que integram esta Assembleia (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), explicam os comunistas no comunicado, acrescentando que é “inaceitável” esta “exclusão da língua portuguesa”.

João Ferreira deveria participar na Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE, que terá lugar em Nairobi, no Quénia, entre os dias 17 a 21 de dezembro e que reúne deputados do Parlamento Europeu e parlamentares de 78 países de África, Caraíbas e Pacífico. Nesta Assembleia, o eurodeputado comunista ocuparia a vice-presidência.

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