O fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, decidiu tornar públicas as suas discordâncias relativamente a Donald Trump e às recém-aprovadas restrições à imigração e aos refugiados.
O empresário de 32 anos escreveu, na sua página de Facebook: “Como muitos de vós, estou preocupado com o impacto das novas orientações executivas assinadas pelo Presidente Trump. Deveríamos manter as nossas portas abertas aos refugiados e àqueles que precisam de ajuda.”
Zuckerberg falou da sua própria experiência familiar, explicando que “se os EUA tivessem recusado refugiados há décadas atrás, a família de Priscilla (Chan, a mulher, de origem vietnamita) não estaria aqui hoje.” Filha de refugiados vietnamitas, Priscilla cresceu a ver a mãe trabalhar em dois empregos, e servindo de intérprete aos avós, que não falavam inglês. Depois, entrou na prestigiada universidade de Harvard e é hoje pediatra – um exemplo de “self made woman”, como é a essência do sonho americano.
“Precisamos de manter o nosso país seguro, mas devíamos fazer isso focando-nos nas pessoas que são realmente uma ameaça”, escreveu ainda Zuckerberg. “Expandir o foco de reforço da lei para lá das pessoas que são ameaças reais tornará a América menos segura através do desvio de recursos, enquanto milhões de pessoas sem documentos, que não constituem uma ameaça, viverão sob o terror da deportação”.
Este mês, a revista Wired sugeriu que as movimentações do dono da maior rede social do planeta (o 10º na lista da Forbes dos milionários, com uma fortuna avaliada em 55,4 mil milhões de dólares) podem indiciar uma futura candidatura à Casa Branca. Na lista da Forbes, Zuckerberg leva grande vantagem sobre o atual ocupante da Presidência. Donald Trumpo ocupa apenas a 324ª posição na lista da Forbes.
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