O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou hoje que os estabelecimentos hoteleiros em Portugal receberam 19,1 milhões de hóspedes e 53,5 milhões de dormidas no ano passado, o que representa novos máximos históricos desde que o organismo calcula esta série estatística.
Segundo os dados anuais sobre a actividade turística publicada hoje, a decomposição por nacionalidades indica que os alojamentos receberam 7,6 milhões de hóspedes portugueses e 11,4 milhões de turistas estrangeiros.
Assim, pela primeira vez, o número de estrangeiros a pernoitar noa país foi superior ao próprio número da população portuguesa – que o INE estima que esteja actualmente em 10,3 milhões de residentes.
Considerando a evolução das dormidas nos últimos dez anos, o INE destaca que os resultados de 2016 foram superiores em 23,4% para os residentes e 51,8% para os não residentes. Em 2006, as dormidas de não residentes representaram 67,1% do total, enquanto em 2016 esse peso aumentou para 71,5%.
Os resultados preliminares de 2016 mostram que há alguma estabilidade no mesmo conjunto de países mais relevantes para o turismo em Portugal: o Reino Unido é o mercado mais importante, com mais de nove milhões de dormidas, seguindo da Alemanha (5,3 milhões) e de Espanha (3.96 milhões). O INE assinala apenas que os EUA ultrapassaram a Itália, e Polónia relativamente à Suíça.
No conjunto do ano de 2016, as dormidas aumentaram em todas as regiões, mas com destaque para as evoluções no Açores (+21,1%), Norte (+12,8%) e Alentejo (+10,8%). Nas três principais regiões turísticas do país, o desempenho também acelerou: 9% no Algarve, 7,2% em Lisboa e 9,8% na Madeira. A estada média dos visitantes também aumentou, para 2,35 noites.
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