O Lone Star foi escolhido pelo supervisor para iniciar negociações exclusivas para a compra do Novo Banco, anunciou o supervisor em comunicado.
“O Banco de Portugal decidiu selecionar o potencial investidor Lone Star para uma fase definitiva de negociações, em condições de exclusividade, com vista à finalização dos termos em que poderá realizar-se a venda da participação do Fundo de Resolução no Novo Banco”, referiu a instituição liderada por Carlos Costa.
O fundo Lone Star estava em melhores condições para passar à fase de negociações exclusivas. Apenas a exigência das garantias por parte do candidato estavam a impedir o fecho do dossier mais cedo. O fundo acabou por deixar cair as garantias mas negociou outro mecanismo de partilha de riscos associados aos ativos problemáticos do Novo Banco. Um dos mecanismos poderá passar pela manutenção do Fundo de Resolução ou outro organismo público, como acionistas.
Ainda assim, e porque é necessário ter a luz verde da direção Geral da Concorrência da União Europeia (DGComp), para que não seja considerado uma ajdua estatal, assim como avaliar o impacto nas contas públicas, as negociações com a Lone Star estão agora também a ser acompanhadas por Bruxelas, segundo avançou o Negócios.
Segundo Luís Marques Mendes, conselheiro de Estado e comentador da SIC, o Lone Star propôs que o Fundo de Resolução mantenha 35% do Novo Banco, enquanto que se compromete a injetar mil milhões de euros, em vez de 750 milhões de euros.
Na corrida estava ainda o consórcio Apollo/Centerbridge, cujas negociações ficam suspensas, e seguem em exclusivo com o Lone Star.
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