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“2017 pode vir a ser um ano de aprofundamento das relações entre Portugal e China”

O presidente da República falava na conferência Macau – uma ponte na relação económica entre a China e os países de língua portuguesa, que decorre no ISCSP
Cristina Bernardo
21 Fevereiro 2017, 17h34

Este ano poderá verificar-se um estreitamento ainda maior da China e de Portugal. Esta é a convição do Presidente da República. “2017 pode vir a ser um ano particularmente significativo no aprofundamento de relações seculares entre China e Portugal, mas que a democracia portuguesa permitiu que fossem muito intensa entre os dois Estados”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento da conferência “Macau – uma ponte na relação económica entre a China e os países de língua portuguesa”, que decorreu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).

O Presidente da República frisou que, atualmente, a presença chinesa não se verifica apenas apenas no domínio da economia e das finanças, mas é pelos representantes das várias empresas onde existe uma participação chinesa e portuguesa. “Em Portugal sabe-se hoje o que nunca se soube antes. E na China há hoje um grande interesse sobre Portugal”, acrescentou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “há um salto qualitativo recentemente dos países em termos de cultura, geopolítica, economia, finanças e relações internacionais”.  “Praticamente não há uma semana em que não nos demos conta de sinais de portugueses na china, ou da presença chinesa em Portugal”, acrescentou.

Ainda assim , o presidente da República destacou que o interesse e aproximar de relações não se verifica apenas entre Portugal e China mas entre a própria União Europeia (UE) e o mercado chinês.

“A China quer estreitar os seus laços com a UE.  E a UE tem tudo a ganhar com a aproximação à China. Isto passa-se com a UE, e passa-se com Portugal”, afirmou o presidente da República.

Para Marcelo Rebelo de Sousa o facto de Portugal pertencer a várias comunidades é também uma oportunidade nos dois sentidos. “Portugal pertence a várias comunidades, uma delas a comunidade europeia, a comunidade de países de língua portuguesa e comunidade iberico-americana. Essas três dimensões são importantes para a China. E a China é importante para essas dimensões”, afirmou.

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