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Navalny. Autoridades russas processam Google, Facebook, Twitter por não censurarem conteúdos

Os processos judiciais surgem depois dos protestos que decorreram pela Rússia contra a detenção do crítico do Kremlin, Alexei Navalny. As multas podem atingir os 45.371 euros.
9 Março 2021, 11h53

As autoridades russas vão processar as cinco plataformas por, supostamente, não apagarem mensagens que incentivavam as crianças a participarem em protestos ilegais, segundo a “Reuters”.

A Rússia tem três processos contra o Twitter, Google, Facebook com multas que podem atingir os 54.000 dólares (45.371 euros). Processos também foram movidos contra o Tiktok e Telegram. As gigantes tecnológicas, Google, Facebook e Twitter vão ser ouvidas a 2 de abril.

Os processos judiciais surgem depois de os protestos que decorreram pela Rússia contra a detenção de Alexei Navalny no mês passado. O crítico do Kremlin e os seus apoiantes dizem que sua sentença de 30 meses, por supostas violações da liberdade condicional relacionada a um caso de peculato, foi inventada por motivos políticos, algo que as autoridades negam.

O Google recusou-se a comentar o processo de que é algo. O Facebook, Twitter, Tiktok e Telegram não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Enquanto por um lado a Rússia processa as empresas de tecnologia, por outro, é o Kremlin que está sujeito a sanções. A 2 de março os EUA anunciavam restrições à Rússia, as sanções aplicam-se a sete membros do governo russo bem como a 13 empresas e são uma resposta ao envenenamento de Navalny em 2020 e à sua detenção no começo do ano.

Antes dos americanos, a União Europeia aplicou o mesmo tipo de punição. A 22 de fevereiro, os 27 estados membros reuniram-se e discutiram sanções a aplicar ao país liderado por Vladimir Putin, bem como o modo “como a Rússia tem expressado hostilidade em relação à União Europeia”.

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