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AHP defende isenção de TSU e criação de linhas de crédito específicas para salvar hotéis

A AHP pede a isenção da TSU para todos os trabalhadores em lay-off para empresas com quebras de faturação iguais ou superiores a 75%.
9 Março 2021, 18h20

A Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) criou o Plano ‘SOS Hotelaria’, que agrega um conjunto de medidas urgentes para assegurar a sobrevivência da Hotelaria portuguesa.

Segundo comunicado da AHP “o documento já foi enviado ao Governo e inclui a isenção da TSU e a criação de linhas crédito específicas”. Mais especificamente, a AHP pede “a isenção da TSU para todos os trabalhadores em lay-off para empresas com quebras de faturação iguais ou superiores a 75% e a suspensão do pagamento da TSU durante um ano quanto a todos os trabalhadores em efetividade de funções, do quadro atual ou que venham a ser contratados, com início em 1 de julho de 2021”.

A par com a isenção da TSU e criação de linhas de crédito, a AHP também pretende que a dedução do IVA nas despesas com turismo/lazer em 2021/22, no IRS liquidado nos anos seguintes”.

“A Hotelaria vive um momento dramático, como nunca viveu. A situação está catastrófica. Neste novo confinamento, as fronteiras foram encerradas e a deslocação entre concelhos está proibida, o que impossibilita qualquer atividade. Os hotéis não estão fechados por decreto, mas não têm condições para se manterem abertos”, explicou Raul Martins, presidente da AHP.

O representante da AHP lembrou ainda que “já há vários hotéis que têm salários em atraso porque não têm dinheiro para pagar a TSU. E se não conseguem pagar a TSU, a Segurança Social não paga os ordenados e no mês seguinte já não têm apoios, porque existe a obrigação de ter os impostos em dia. É um círculo vicioso porque se as grandes empresas não têm receitas, não têm forma de honrar os seus compromissos”.

A AHP pede novos apoios por considerar que “as medidas e programas de apoio até agora apresentados e implementados pelo Governo não têm sido suficientes para amenizar as perdas de 3.6 milhões de euros e de 70% no alojamento bem como o encerramento de cerca de 80% “.

 

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