Depois de várias cidades italianas terem limitado a venda de “comida estrangeira”, agora também as autoridades locais da cidade de Veneza vão limitar o número crescente de lojas de venda de fast food e kebabs. Em causa está a preservação da identidade local e a promoção das tradições e gastronomia locais da região, que têm sido asfixiados com a proliferação das multinacionais do ramo alimentício.
“Queremos limitar os tipos de atividades que não são compatíveis com a preservação e desenvolvimento do património cultural de Veneza”, afirma a responsável do turismo da cidade, Paola Mar, em declarações ao jornal britânico ‘The Guardian’. “Numa cidade turística como esta, há o risco de perdermos a nossa identidade. Há produtos locais que temos de tentar promover, para contribuir para o espírito da cidade e, a nível ambiental, seria mais sustentável”.
A nova medida prevê também o desenvolvimento de áreas específicas para piquenique, de forma a evitar que os turistas comam em zonas próximas aos monumentos turísticos.
Em 2016, também em Verona e em Florença foram decretadas proibições à venda de fast food no centro histórico da cidade, sendo estabelecido que pelo menos 70% dos produtos comercializados deveriam ser locais.
Veneza é uma das cidades italianas mais visitadas de Itália, recebendo milhões de visitantes por ano.
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