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‘Impossible is Nothing’: Adidas ultrapassa Nike nos patrocínios

Há vários anos que as marcas lutam pela primeira posição nas vendas de equipamentos de futebol, mas, segundo a agência Bloomberg, há um claro vencedor em 2016.
REUTERS/Pawel Kopczynski
12 Maio 2017, 13h30

O Manchester United sofreu bastante para chegar a Estocolmo, onde irá enfrentar o Ajax. O empate a uma bola colocou a equipa de José Mourinho na final da Liga Europa, que se joga no dia 24 de maio, no estádio Friends Arena. No entanto, um vencedor já foi apurado: a Adidas AG.

A marca alemã patrocina ambas as equipas da final, assim como os finalistas da Liga dos Campeões: a Juventus e o Real Madrid. O logótipo da Adidas também aparece nas camisolas das equipas que ganharam ou estão preparadas para garantir os títulos de pelo menos três das maiores competições nacionais da Europa (Premier League, Bundesliga e Serie A).

O ano passado a Nike, a principal rival, assinou um contrato de 15 anos com o Chelsea no valor de mil milhões de euros, depois do acordo com a Adidas ter acabado.

Há vários anos que as marcas lutam pela primeira posição nas vendas de equipamentos de futebol, mas, segundo a agência Bloomberg, há um claro vencedor em 2016 e a taça fica em território alemão. A Adidas gastou cerca de 2,5 mil milhões de euros em marketing o ano passado.

Mas, é uma questão de sorte e nem sempre depende da própria marca. Embora ambas as empresas gastam muito em patrocínios, a Adidas teve uma melhor corrida de sorte este ano. As equipas apoiadas pela Nike ficaram aquém este ano: Barcelona, Atlético de Madrid, Manchester City, Monaco e Paris St. Germain estão fora das competições europeias. A Puma também ficou para trás, graças aos fracos resultados do Dortmund, Arsenal e Leicester.

O Bayern de Munique já conquistou a Bundesliga, enquanto o Chelsea está pronto para vencer a Premier League e a Juventus lidera a Serie A. Na Liga espanhola ainda é uma corrida aberta entre o Real Madrid e o Barcelona, enquanto na Ligue 1 o Monaco e Paris St. Germain disputam o título.

Mas, mesmo que os equipamentos da Adidas ganhem tudo, pode haver uma resquício de luz para a Nike. Enquanto os patrocinadores das camisolas são escolhidos para uma equipa inteira, cada jogador pode escolher as chuteiras. Um dos melhores exemplos é o de Cristiano Ronaldo-Real Madrid. O craque português calça Nike, mas veste Adidas. O contrário acontece com Messi-Barcelona.

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