A candidata Hillary Clinton foi várias vezes atacada pelo republicano Donald Trump durante a campanha por alegadamente ter posto em causa a segurança do país, ao utilizar um servidor pessoal para trocar e-mails na qualidade de secretária de Estado. Agora é Trump o alvo das críticas depois de ter admitido, na manhã de hoje, que partilhou informações secretas sobre a Daesh com os russos.
Trump pediu a prisão de Clinton pelo tratamento de informações de uma forma “extremamente descuidada”, segundo o FBI, que investigou o caso mas não recomendou uma acusação formal.
“Lock her up!” foi um dos slogans de campanha do actual presidente norte-americano, uma critica ao modo como Clinton geriu o ataque na Líbia em 2012, onde morreu um embaixador norte-americano e três pessoas e à polémica questão dos e-mails.
A candidata não foi acusada porque no fim da investigação a agência concluiu que, nem Hillary, nem os funcionários do Departamento de Estado, puseram em risco a segurança nacional, estando muitos dos e-mails enviados do servidor pessoal já desclassificados como confidenciais no momento do envio/receção.
Donald Trump chegou mesmo a afirmar na sua rede social favorita – Twitter – que a democrata não tinha condições para ser líder dos EUA pois foi “extremamente descuidada na forma como trataram informação sensível”.
Crooked Hillary Clinton and her team "were extremely careless in their handling of very sensitive, highly classified information." Not fit!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 6, 2016
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