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Novo Banco aprova primeiras contas sem reservas dos auditores

A assembleia-geral do Novo Banco aprovou hoje as contas da instituição de transição em 2016. São as primeiras contas do Novo Banco que não mereceram reservas por parte dos auditores.
Cristina Bernardo
30 Maio 2017, 19h06

Em 2016, o Novo Banco registou um prejuízo de 788,3 milhões de euros, uma melhoria de 15,2% face às perdas de 929,5 milhões de euros contabilizadas no ano anterior. Já na apresentação de resultados trimestrais, o presidente do banco, António Ramalho, afirmou que as contas de 2016 seriam as primeiras a não ter qualquer reserva por parte do auditor PwC. Desde a criação do banco, em agosto de 2014, na sequência da resolução do BES, o Novo Banco tem tido reservas dos auditores às suas contas.

Segundo a legislação, o relatório de revisão de contas de uma empresa pode ser modificado por matérias que não afetem a opinião dos auditores e por matérias que a afetam. Os auditores colocam ênfases quando a matéria não afeta a opinião. Já quando afetam a opinião, os auditores colocam reservas, uma escusa de opinião ou uma opinião adversa.

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