Depois das comemorações do Dia de Portugal, que decorreram no Porto, o ministro respondeu aos jornalistas sobre a questão das reivindicações das Forças Armadas (FA), assegurando que “as Forças Armadas têm necessidades, como todos temos, e são correspondidas dentro dos recursos orçamentais”.
Augusto Santos Silva sublinhou ainda que as FA cumprem “sempre a sua missão” e “fazem-no sempre com exemplaridade, galhardia e sentido de dedicação”.
De acordo com a Lusa, na quarta-feira, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello foi questionado numa audição parlamentar sobre as consequências das cativações orçamentais na operação dos ramos, sobretudo na Força Aérea e na Marinha, tendo respondido que, “até hoje, não foi posta em causa nenhuma componente essencial do serviço que as Forças Armadas portuguesas prestam aos portugueses”.
O governante sublinhou que os constrangimentos orçamentais se mantêm em 2017.
As incorporações nas Forças Armadas atingiram em 2016 as 3.900, o número mais elevado dos últimos cinco anos, com o Governo a admitir que possa haver mais entradas este ano, disse na ocasião o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello.
O governante afirmou então que o recrutamento “sentiu nos últimos anos dificuldades que se prendem com uma redução muito grande, no Governo anterior, das admissões e que se traduziu numa certa dificuldade”.
Contudo, em 2016, as incorporações atingiram as 3.900, o número “melhor dos últimos cinco anos” e a “expectativa é de aumentar” em 2017 o número de admissões “para compensar as saídas”.
Também na audição, José Azeredo Lopes, ministro da Defesa Nacional revelou que pediu uma segunda auditoria a realizar pelo Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) para obter mais informação sobre aspetos já identificados na anterior relativamente às dívidas da ADM (Assistência na Doença aos Militares) e procedimentos contabilísticos.
A Lusa avança que segundo o ministro, a auditoria detetou um buraco financeiro à razão de um milhão e meio de euros por mês, acumulando 61 milhões de euros a 31 de maio de 2017.
Relativamente a soluções, Azeredo Lopes disse que passará pela diversificação da receita ou por uma alteração que permita ao IASFA “funcionar de forma normal”.
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