A GNR foi a única força operacional a ficar isolada na denominada estrada da morte, EN236. Sem qualquer tipo de comunicação alternativa, a não ser os próprios telemóveis, ou seja, “a rede móvel convencional”.
Entre as 25 questões colocadas pelo CDS-PP ao gabinete do primeiro-ministro sobre os incêndios que ocorreram na zona Centro do país, há uma que não quer silenciar: Porquê que a GNR foi a única força operacional que ficou isolada na EN236 (estrada da morte)?
Segundo o documento, os restantes meios de socorro encontraram outras alternativas de comunicação. O INEM usou como comunicação alternativa, telemóveis satélite, enquanto os Bombeiros e a Proteção Civil tinham uma rede própria.
“Os elementos operacionais da Autoridade Nacional da Proteção Civil, os bombeiros e os serviços municipais de Proteção Civil dispuseram de redes de comunicações redundantes e alternativas [SIRESP], como é o caso do ROB [Rede Operacional dos Bombeiros e REPC [Rede Estratégica da Proteção Civil]”.
No que diz respeito, a “decisão operacional” para encerrar a EN236 a GNR não recebeu qualquer tipo de ordem para fechar a estrada durante o incêndio de Pedrógão Grande, até terem sido localizadas as primeiras vítimas mortas, das 33 que faleceram nesta via.
De acordo com a GNR, “a decisão de cortar a estrada foi tomada apenas após a localização das vítimas mortais, por volta das 22h15”, é frisado no documento.
Em relação a GNR ser a única força operacional que ficou sem comunicações alternativas, ainda não há respostas exatas.
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