O acionista privado da Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce garante que está disposto a ir aumento de capital proposto pela TAP no valor de sete milhões de euros.
“Tenho vontade e capacidade financeira de ir ao aumento de capital, mas tenho de perceber o futuro da TAP”, disse hoje Alfredo Casimiro na comissão parlamentar de economia.
“Não posso estar a colocar dinheiro na empresa, com o contrato com a TAP a vencer em julho de 2022 e as licenças [de atividades emitidas pelo regulador ANAC] a vencerem em 2023 e 2024”, destacou o dono da Pasogal.
“Preciso de ter garantias do prolongamento dos contratos com a TAP, saber se tenho condições técnicas, e da atribuição das licenças promovidas pelo nosso regulador ANAC”, afirmou hoje no Parlamento.
“Tenho capacidade para ir a um aumento de capital, mas só farei esse investimento se tiver condições para recuperar esse investimento num certo e determinado numero de anos”, destacou na sua intervenção.
Com base nas suas próprias estimativas e nos números da IATA, Alfredo Casimiro prevê “10 anos para conseguir recuperar esse investimento de aumento de capital, que será entre os sete e os 10 milhões de euros. Não é firme que esteja fechado nos sete milhões”.
A Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, com o grupo TAP a deter 49,9%, com a companhia aérea a ser detida em 72% pelo Estado português.
Na audição por vídeo conferência, o empresário surgiu acompanhado da advogada Marta Pinto da Silva e do advogado Paulo Saragoça da Matta.
A TAP propôs hoje à Serviços Portugueses de Handling (SPdH)/Groundforce comprar os seus equipamentos por sete milhões de euros, sabe o Jornal Económico.
Este valor permite à empresa de assistência a passageiros, cargas e bagagens nos aeroportos nacionais pagar os ordenados em atraso de fevereiro e também ficar com dinheiro em caixa para pagar os ordenados de março.
A Pasogal anunciou hoje que chegou a acordo com a TAP para a Groundforce receber sete milhões de euros. Este valor permite pagar os salários em atraso de fevereiro e também ficar já com dinheiro em caixa para os ordenados de março.
“O acordo alcançado agrada à Groundforce, até porque é muito semelhante ao que a empresa propôs desde o início. A Groundforce está, naturalmente, satisfeita por ter sido possível encontrar uma solução que permita pagar os salários aos trabalhadores e pôr fim à angústia de 2.400 famílias”, segundo comunicado divulgado pela empresa de gestão de bagagens, carga e passageiros.
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