O movimento independentista e a incerteza do futuro da Catalunha levaram a que as várias multinacionais norte-americanas que têm em Barcelona a sua sede espanhola e/ou europeia estejam a preparar planos de contingência para o caso de o “Sim” à independência vencer no referendo do dia 1 de outubro.
As declarações são de Jaime Malet, presidente da Câmara de Comércio dos EUA em Espanha, que afirma à Bloomberg que “as pessoas não gostam de investir onde há problemas”. Ressalvando que “Rajoy tem armamento legal suficiente para garantir que a independência da Catalunha nunca se verifique”, Malet afirma que as empresas estão preparadas para “mudar-se em 24 horas”, se tal for necessário.
O cenário, no entanto, não será assim tão negro quanto se possa pensar. O El Economista cita vários inquéritos realizados naquela região espanhola para afirmar que o apoio à causa independentista tem vindo a cair nos últimos quatro anos, o que o periódico diz dever-se à recuperação económica, que alheia os eleitores moderados da causa independentista. Além disso, as iniciativas legislativas para realizar o referendo e declarar a independência num prazo de 48 horas foram suspensas pelo Tribunal Constitucional Espanhol, ainda que o governo regional mantenha a intenção de uma secessão unilateral caso o sim ganhe.
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