Rui Esteves, Comandante Nacional Operacional da Proteção Civil acaba de pedir a demissão, adianta a RTP. A investigação solicitada pelo presidente do Politécnico de Castelo Branco e apoiada pelo ministro do Ensino Superior à sua licenciatura terão sido a gota de água que precipitou este pedido.
Em causa estava o facto de Rui Esteves ter conseguido concluir 32 das 36 unidades curriculares por equivalência, atribuida com base na sua experiência profissional. Entre elas estão as disciplias de Física, Química e Matemática. A RTP alertou para o facto de não ter encontrado prova dessa “experiência profissional” na documentação referente à licenciatura de Rui Esteves em Proteção Civil.
Mas este não foi o único escândalo em que Rui Esteves se viu envolvido desde a sua nomeação. À lista juntam-se ainda a acumulação do cargo de diretor do aeródromo de Castelo Branco com o de CONAC e a contestação à forma como foram conduzidas as operações de combate aos incêndios de Pedrógão Grande, que vários comandantes e ex-comandantes distritais da Proteção Civil garantiram ter tido o desfecho trágico que se conhece porque “os melhores operacionais foram afastados de funções para dar lugar a boys do PS”, conforme avança a RTP.
Em nota oficial à imprensa, o Ministério da Administração Interna confirmou que Rui Esteves apresentou ao secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, o pedido de cessação da Comissão de Serviço, revelando que o mesmo foi já aceite.
“O lugar de CONAC será assumido interinamente pelo atual Segundo Comandante Operacional Nacional, Tenente Coronel Albino Tavares”, conclui o comunicado do MAI.
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