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Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e Passos Coelho unidos no combate à abstenção

Os três dirigentes já votaram e apelaram aos portugueses que fizessem o mesmo, para que a abstenção seja menor do que aconteceu há quatro anos. E não foram os únicos.
1 Outubro 2017, 12h23

Os vários líderes partidários vão exercendo o seu direito de voto e aproveitando as habituais declarações à saída das urnas para apelar ao voto. Depois do que aconteceu já com os líderes do CDS-PP e do PS, agora foram os responsáveis máximos pelo PSD, PCP e Bloco de Esquerda a afirmar que os portugueses não devem deixar de exercer o seu direito de voto.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda disse isso mesmo à saída da Escola Secundária Almeida Garret, em Vila Nova de Gaia, afirmando que “escolher é importante. Em democracia é importante escolher. O melhor da democracia é que todos temos uma palavra a dizer (…) e devemos fazer-nos ouvir também pelo voto. É muito importante participar.”

Pedro Passos Coelho disse esperar que “a afluência seja melhor que o normal”, relembrando que, “de há uns anos a esta parte, as eleições autárquicas registam um nível de abstenção um pouco maior que o normal.” “Espero que isso não aconteça desta vez”, concluiu o líder do PSD.

Já Jerónimo de Sousa, relembrou o “grande objetivo que o poder local tem de proximidade das pessoas” e de “de resolver os problemas concretos de cada terra”. Por isso, disse que “na afirmação do poder local democrático, era importante que as pessoas viessem votar, fazer opções”, com o propósito de dar continuidade a esse mesmo objetivo.

João Ferreira, candidato da CDU à Câmara de Lisboa, relembrou, por seu turno, que “mais do que um direito, votar é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada”. E fez suas as palavras da Comissão nacional de Eleições: “Se quer um bom concelho, vote.”

Ricardo Robles, candidato do Bloco de Esquerda à câmara de Lisboa, salientou a importância de participar nas eleições, que decidem como serão os próximos quatro anos da cidade de Lisboa. Por isso, apelou aos lisboetas que exerçam esse “direito tão importante na democracia, que é decidir sobre o futuro da sua vida nos próximos quatro anos”.

Álvaro Almeida, candidato do PSD à câmara do Porto faz o mesmo apelo, e regista que a afluência à mesa de voto onde exerce o seu direito está mais elevada do que o habitual, o que pode ser um bom sinal no que toca à abstenção, ainda que ressalve não ter dados concretos sobre o restante do país.

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