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Portugal entre os países da OCDE com maior crescimento de emprego

Os mais recentes dados da OCDE em matéria de emprego apontam Portugal como um dos países onde este indicador mais subiu no segundo trimestre do ano: mais 0,6%, três vezes acima da média da organização.
Portugal
17 Outubro 2017, 12h23

Entre os meses de abril e junho, a taxa de emprego entre os países da OCDE aumentou em média 0,2%, atingindo os 67,6%. De acordo com os dados deste organismo, Portugal foi um dos países onde o emprego mais cresceu, a par com a Espanha. Ambos registaram uma subida de 0,6%, embora a taxa portuguesa tenha atingido os 67,3% (face aos 64,9% dom segundo trimestre de 2016), ao passo que a espanhola se tenha quedado nos 61%. Acima dos países ibéricos, apenas a Grécia, onde a taxa de emprego cresceu oito décimas, para um total de 53,6%. Do lado das descidas, a OCDE destaca o México (três décimas para 61,1%) e a Nova Zelândia (de duas décimas para 76,2%).

Se tivermos em conta a zona Euro, a taxa de emprego (percentagem de pessoas empregadas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos) subiu tanto em termos homólogos como face ao trimestre anterior, fixando-se nos 65,9%, um valor 3,2% acima do mínimo registado em 2009, mas ainda um ponto abaixo do nível alcançado em 2008, antes de se fazerem sentir os efeitos da crise económica, sinaliza a OCDE em comunicado.

Apesar de ter registado uma descida de 0,5% entre o primeiro e o segundo semestre do ano, a Nova Zelândia é o país com maior taxa de emprego da OCDE, seguindo-se a Holanda, com 75,7% (+0,3%) e o Japão, com 75,2% (+0,2%). Por contraste, os países com a menor taxa de empregos são, atualmente, a Turquia, com 50,9% (variação nula), Grécia, com 53,6% (+0,8%), e Itália, com 57,8% (+0,1%).

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