O Governo de António Costa ficou “chocado” com a intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois da tragédia de 15 de outubro, porque o Presidente estava a par de tudo.
“As coisas estavam combinadas com o Presidente da República, nomeadamente o momento da saída da ministra Constança Urbano de Sousa”, disse uma fonte do Executivo ao jornal Público.
Depois dos incêndios que mataram 44 pessoas em outubro, Marcelo discurso perante a nação e deixou bem claro o tom duro, e exigiu um “novo ciclo”, caso isso não acontecer, iria “exercer todos os seus poderes”, deixando também a nota de que o Governo teria de “ponderar o quê, quem, como e quando serve este ciclo”.
“Estávamos à espera de um discurso duro, mas ficámos chocados”, conta a mesma fonte.
O Presidente sabia das medidas que iriam ser tomadas no Conselho de Ministro extraordinário, assim como tinha conhecimento do calendário que iria ser seguido, nomeadamente a demissão da ministra da Administração Interna. “Estava tudo acordado. O Presidente sabia da sabia da saída da ministra”, reforçou ao Público o mesmo responsável.
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