Durante o briefing do Conselho de Ministros, com a ministra de Estado e da Presidência a falar pelo Governo, Mariana Vieira da Silva anunciou que “temos condições para continuar o plano de desconfinamento”, advertindo, porém que “apesar de estarmos na zona verde da matriz, isso não significa que possamos fazer todas as coisas”.
Ainda assim, com o país situando-se na linha verde da matriz de risco (abaixo dos 120 casos por 100 mil habitantes e com um risco de transmissão (Rt) abaixo de 1), há condições para prosseguir” o plano de desconfinamento previsto, embora as medidas que entram em vigor dia 5 só sejam decididas no dia 1 de abril. É uma “decisão de cautela e alerta”, disse esta sexta-feira, a governante.
Os dados à data de ontem, quinta-feira, revelam uma incidência da covid-19 em Portugal de 67,7 casos por 100 mil habitantes e um Rt de 0,81.
Para já, a mensagem que o Governo quer passar é ter atenção à situação da matriz porque é ele que vai decidir se é possível dar os passos dia 5 ou se “é preciso atenuar o ritmo de desconfinamento”.
A ministra sublinhou ainda que “as regras com que viveremos até 5 de abril são exatamente as mesas com que vivemos hoje”, nomeadamente em termos das actividades que são ou não permitidas, limitações aos ajuntamentos, dever de permanecer em casa e proibição de circulação entre concelhos até às 23h50 de 5 de abril.
A ministra da Presidência repete a expressão de “desconfinamento a conta gotas” e diz que para que se mantenha o que está previsto para dia 5 de abril (regresso à escola dos 2º e 3º ciclos, esplanadas, cafés) “precisamos de nos manter na zona verde e em segurança”.
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