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Decretada prisão de ex-membros do governo catalão

Os seis ativistas pela independência que se encontram na Bélgica incorrem na acusação de rebelião e sedição.
2 Novembro 2017, 16h28

Uma juiz espanhola, Carmen Lamela, acaba de decretar a prisão de sete ex-membros do governo catalão, incluindo o ex-vice-presidente Oriol Junqueras (da Esquerra Republicana da Catalunha), todos acusados ​​de crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos públicos. Segundo avança a imprensa espanhola, a prisão poderá ser substituída por uma fiança de 50 mil euros no caso do ex-conselheiro Santi Vila, que renunciou ao cargo na véspera de o Parlamento catalão declarar a independência da República da Catalunha.

O tribunal ordenou a prisão de Carles Puigdemont e dos ex-conselheiros da Generalitat Antoni Comin, Meritxell Serret, Lluís Puig e Clara Ponsatí, que permanecem em Bruxelas e não chegaram hoje a Espanha, para prestar declarações sobre o tema. Todos os membros da Mesa do Parlamento, incluindo a sua presidente, Carme Forcadell – compareceram no tribunal para prestarem declarações sobre a declaração de independência.

O tribunal adiou até quinta-feira 9 de novembro a declaração dos acusados para dar-lhes tempo para preparar sua defesa, segundo adiantam os jornais espanhóis – mas colocou-os sob controlo policial.

A permanência de Puigdemont e dos seus companheiros de ‘fuga’ na Bérgica implicava que a justiça, se não queria perder a face, avançasse para esta solução – que deverá ser completada com a emissão de um mandato de prisão europeu.

Entretanto, Puigdemont já fez saber pelo seu advogado que está interessado em ser ouvido a partir da Bélgica, coisa que a justiça espanhola por certo acabará por recusar.

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