[weglot_switcher]

Quatro suspeitos de rede de roubo de automóveis em Sintra em prisão preventiva

A PSP e a GNR desmantelaram nesta terça-feira uma rede de roubo de automóveis, nomeadamente da marca Toyota Corolla ou Hiace. Operação levou à detenção de 13 arguidos, dos quais quatro ficaram em prisão preventiva.
10 Novembro 2017, 16h30

A Justiça portuguesa desmantelou um grupo organizado que dedicava-se ao furto de viaturas, as quais eram em seguida desmanteladas e vendidas por peças com destino a encomendas provenientes de Cabo-Verde. Os alvos desta rede de roubos eram viaturas da marca Toyota Corolla ou Hiace. Na mega operação lançada pela PSP, GNR, ASAE, SEF e AT, foram detidas 13 pessoas, tendo ficado em prisão preventiva para quatro dos arguidos, revelou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

“Doze dos arguidos ficaram fortemente indiciados pela prática dos crimes de associação criminosa, furto, receptação e tráfico de estupefacientes de menor gravidade. A quatro dos arguidos foi aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, ficando os demais arguidos sujeitos a TIR”, avança a PGDL.

As medidas de coacção surgem na sequência da megaoperação lançada a 7 de novembro de 2017 que levou á detenção de treze arguidos, em execução de mandados emitidos pelo MP fora de flagrante delito.

A megaoperação contou com mais de 200 elementos da PSP, GNR, ASAE, SEF e Autoridade Tributária, tendo sido apreendidas inúmeras viaturas furtadas e demais objetos e produto dos crimes  no âmbito da atividade criminosa que  foi desenvolvida pelos arguidos desde março de 2017.

A PGDL dá conta que os principais arguidos tinham criado um grupo organizado com a finalidade criminosa permanente do furto de viaturas, as quais eram em seguida desmanteladas e vendidas por peças com destino a encomendas provenientes de Cabo-Verde.

“Para o efeito os arguidos desenvolviam uma atividade planificada, com distribuição de tarefas entre eles, angariação de indivíduos para a prática dos furtos, com distribuição dos elevados lucros ilícitos assim obtidos”, explica a PGDL, em comunicado.

Esta entidade adianta ainda  que os arguidos dispunham de oficinas e terrenos onde procediam ao desmantelamento das viaturas furtadas, usando algumas delas para o negócio de salvados obtidos licitamente como forma de dissimularem a atividade criminosa indiciada.

De acordo com a PGDL, os arguidos escolhiam viaturas da marca Toyota Corolla ou Hiace.

Num dos armazéns alvo de buscas, na zona de Sintra, as autoridades encontraram vários veículos. O dono do armazém avançou que recebia 200 euros para desmontar cada automóvel, mas nega ter conhecimento de que os carros eram roubados.

A PGDL  avança que a investigação prossegue sob a direcção do Ministério Público na 1ª secção do DIAP de PGDL Sintra com a coadjuvação do Núcleo de Investigação Criminal da GNR.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.