O comentador Luís Marques Mendes destacou, este domingo, os bons resultados que o país tem obtido no que toca ao desconfinamento, mas avisou que existem três fatores que podem pôr em risco o bom desempenho de Portugal, entre estes o “facilitismo” na Páscoa.
Depois de questionado sobre o que poderia abalar a “tendência positiva, de melhoria, de redução” de casos, apontada por Marques Mendes, o social-democrata começou por referir o “facilitismo, sobretudo do período da Páscoa se as pessoas relaxarem, facilitarem podemos evidentemente ter uma recaída”. “Portanto cautela”, pediu.
“Segundo, as variantes muito contagiosas que aí estão, a britânica, a sul africana e brasileira, mas sobretudo a britânica”, sublinhou Marques Mendes acrescentando ainda “a má situação da Europa”, mas também do Brasil. “A europa está mal. não somos uma ilha, podemos ser contaminados e fora da Europa. O Brasil a abertura de voos pode ser muito bom para a TAP, sem dúvida, mas pode ser um descalabro para Portugal porque podemos importar a variante brasileira que é altamente contagiosa”, alertou.
Durante o seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes destacou que “o confinamento ao fim destas duas semanas está a correr bem” e justificou-se apresentando gráficos que indicam que “os três indicadores de infetados, internados, UCI [Unidade de Cuidados Intensivos], estão a baixar”. Ao comparar a nível da União Europeia (UE), o número de novos casos por 100 mil habitantes, o comentador lembrou que “já fomos o pior [país] durante tanto tempo, neste momento somos o melhor”. A média da UE de novas infeções por 100 mil habitantes é de 434, enquanto a portuguesa é de 70.
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