A antiga governante Manuela Ferreira Leite defendeu na quinta-feira à noite, no seu habitual espaço de opinião da TVI24, que Paula Birto da Costa deveria “repor o dinheiro que meteu ao bolso”, “nem que fosse até ao fim da vida”.
Manuela Ferreira Leite falava sobre a investigação que está a ser feita à Raríssimas, na sequência de uma reportagem da TVI que expôs a gestão indevida das verbas da IPSS por Paula Brito da Costa, quando afirmou: “Na Função Pública, nas instituições que têm dinheiros públicos e em que há desvios de dinheiros públicos, por um lado a pessoa é demitida, portanto perde o seu lugar. Por outro lado, tem que repor o dinheiro que meteu ao bolso e, portanto, há uma figura da reposição de dinheiros que não são da pessoa. (…) Teria que os repor, nem que fosse até ao fim da vida, através de cortes nos vencimentos, mesmo nas pensões, enquanto fosse viva e tivesse essa dívida. ”
A antiga ministra considerou a gestão da Raríssimas, por Paula Brito da Costa, como uma “atuação ilegítima” e esclareceu que é necessário separar o trabalho da Raríssimas com a polémica do desvio de verbas para uso pessoal da presidente demissionária.
“As notícias têm sido dadas de uma forma para a opinião pública que põem em causa não só a instituição, mas pior do que isso instituições desta natureza”, afirmou Ferreira Leite, acrescentando depois que essa ideia “muito perigosa” deve ser evitada.
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