O Mundial de 2022, que terá lugar no Qatar, poderá ser o primeiro evento desportivo sem restrições desde a chegada da pandemia de Covid-19 o que, segundo as estimativas do governo do país irá impulsionar os negócios do evento, que pode gerar até 20 mil milhões de dólares (cerca 16,8 mil milhões de euros), avança o portal “Palco 23”, esta terça-feora.
“Prevemos que a contribuição para a economia será essencialmente de cerca de 20 mil milhões de dólares”, afirmou Hassan Al Thawadi, secretário-geral do Delivery and Legacy Committee, responsável pela construção das infraestruturas para o Mundial de 2022, em declarações à “Bloomberg” . Cifra que equivale a aproximadamente 11% do produto interno bruto do país em 2019.
A análise é resultado de “um estudo de altíssimo nível”, detalhou Thawadi, ao explicar que não anunciarão projeções mais detalhadas antes de o evento ocorrer em novembro e dezembro de 2022. Em qualquer caso, o secretário-geral do Delivery and Legacy Committee antecipou que as indústrias de construção e turismo sejam os principais beneficiários do enorme impacto económico do evento.
Al Thawadi, que fez parte do processo para o Qatar garantir a realização do evento, acrescentou que o Mundial de 2022 “pretende servir como um motor para promover e acelerar muitas das iniciativas com as quais o Governo já se comprometeu, seja em termos de desenvolvimento urbano ou diversificação económica”.
“Organizaremos um evento seguro e estamos otimistas que será o primeiro grande torneio ao qual todos que desejem participar o possam fazer, desde o início da pandemia”, concluiu Al Thawadi.
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