José Berardo como Donald Trump. André Luiz Gomes como Michael Cohen. A analogia pode parecer forte ou inusitada mas espelha tanto a personalidade do empresário português como a ação do seu advogado que, no passado dia 29 de junho, foram detidos, no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) que decorre no DCIAP e é comandada pelo juiz Carlos Alexandre. São suspeitos da prática dos crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal, branqueamento de capitais, falsificação informática, abuso de confiança e descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público. Ambos, Berardo e André, foram depois libertados (tendo de entregar os respetivos passaportes) mas tiveram de pagar vultosas cauções: cinco milhões de euros, o empresário; um milhão, o advogado. Para que o façam foram-lhes concedidos 20 dias.
Berardo e André Luiz Gomes conhecem-se e trabalham há cerca de 30 anos, desde junho/julho de 1993. Não podem agora falar um com o outro nem com os restantes arguidos, entre os quais se encontram também Renato Berardo (filho do empresário) e Jorge Berardo (irmão), este um antigo estudante do seminário que, de início, fez a ponte entre o advogado Joaquim Luiz Gomes (pai de André, que também detinha a corretora Midas) e José Berardo.
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