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Isabel Díaz Ayuso escreve prefácio de livro de Miguel Pinto Luz

“Voltar a Acreditar na Política” é o título do livro do vice-presidente da Câmara de Cascais, que disputou a liderança do PSD nas direitas de 2020. Referindo-se ao português, a presidente da Comunidade Autónoma de Madrid escreve que “somos nós, liberais, que realmente melhoramos a vida das pessoas”.
6 Outubro 2021, 12h58

A presidente da Comunidade Autónoma de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, é a autora do prefácio do livro “Voltar a Acreditar na Política”, escrito por Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais e candidato à liderança do PSD nas eleições diretas de 2020. Recordando que o político português se define como um liberal-social, a nova estrela da direita espanhola defende que “somos nós, liberais, que realmente melhoramos a vida das pessoas”.

No seu livro, Miguel Pinto Luz dirige-se aos portugueses que têm vindo a desiludir-se com os políticos e as forças políticas tradicionais, mas também não se reveem nas mensagens dos novos partidos, e apresenta soluções para melhorar a vidas dos portugueses e a construção das cidades do futuro, tema a que se tem dedicado na Câmara de Cascais.

“Se a demagogia e as tentações estão a tomar conta da gestão política, tendo de mostrar que somos nós, liberais, que realmente melhoramos a vida das pessoas. E não me refiro apenas economicamente, mas também pessoal e socialmente. Porque somos defensores da liberdade, das instituições da democracia liberal como a União Europeia e, sobretudo, amantes de cidadãos livres, dos nossos respetivos países, e da nossa História, grande parte dela partilhada”, escreve Isabel Díaz Ayuso no prefácio de “Voltar a Acreditar na Política”, editado pela Oficina do Livro.

Ao longo do livro, o dirigente social-democrata, que aos 44 anos é visto como uma das figuras do futuro do centro-direita português, admite que não existe uma “fórmula mágica” capaz de reverter a quebra de confiança generalizada refletida nos elevados valores de abstenção, mas mantém a crença de que a “tendência corrosiva para os alicerces da democracia” possa ser travada se tanto políticos como cidadãos fizerem um exame de consciência e tomarem devida conta da importância do seu papel na sociedade.

“Não pretendo com este livro pedir desculpa por tudo o que os políticos fizeram, nem acho que tudo o que fizemos mereça um pedido de desculpas. Pretendo, no entanto, parar de fingir que não existe um problema de credibilidade na política, ou de fingir que, a existir, não temos qualquer responsabilidade nele. Muitos políticos, em todos os partidos, estão satisfeitos com os resultados do nosso modelo social. Com uma mediocridade institucionalmente assumida e que se replica automaticamente. Há quase uma arrogância instalada de que o sistema será eterno. Servirá sempre os mesmos. E que os partidos serão os únicos intérpretes desta melodia democrática cada vez mais desafinada”, escreve o atual vice-presidente da Câmara de Cascais, que já foi secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e presidente da concelhia de Lisboa do PSD.

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