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Investimento na ferrovia “tem efeito locomotiva” na economia, assegura líder do Governo

O primeiro-ministro relembrou, na sessão plenária desta quinta-feira, que a aposta na ferrovia é o “maior investimento no sector nos últimos 100 anos”.
7 Outubro 2021, 17h03

António Costa admitiu esta quinta-feira “particular pena” relativamente à demissão do diretor da CP – Comboios de Portugal, dado que estava a desenvolver um bom trabalho. Ainda assim, o primeiro-ministro explica que o atual investimento no sector tem “um efeito locomotiva” na economia portuguesa.

O primeiro-ministro relembrou que a aposta na ferrovia é o “maior investimento no sector nos últimos 100 anos”. Abordando a demissão do diretor – que explicou as razões em carta – Costa adianta que esta “não põe em causa o grande investimento”.

Além do investimento na infraestrutura, com destaque para a linha Sul, António Costa relembrou o funcionamento da oficina de Guifões, onde foi possível “fazer a recuperação extraordinária de carruagens adquiridas a Espanha e reabilitadas com uma poupança enorme dos nossos recursos”, falando numa poupança de 40 milhões de euros em relação à aquisição de carruagens por estrear, tendo falado ainda da abertura em breve do centro de competências rodoviário.

Para o primeiro-ministro, a aposta do Governo na ferrovia tem apresentado um “efeito de locomotiva na economia”, sendo o melhor exemplo disso a recuperação das carruagens em Guifões. “Mais de 50 empresas portuguesas contribuíram para a recuperação daquelas carruagens com fornecimento de componentes, ou seja, 95% de incorporação nacional”, disse.

“Quer por razões ambientais, quer por razões económicas, o investimento na ferrovia é crucial. É essencial e tem de continuar a ser acarinhado”, terminou em resposta ao deputado José Luís Ferreira, do PEV.

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