A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas por suspeitas de associação criminosa, branqueamento e burlas qualificadas de caráter internacional. Em causa está um grupo organizado, de cariz transnacional, utilizava o território nacional através de abertura de contas em vários bancos portugueses para fazer circular capitais através de empresas de fachada que constituía para o efeito e que eram usadas para titular contas bancárias em instituições financeiras em Portugal.
“Este grupo organizado, de cariz transnacional, utilizava o território nacional para proceder à circulação de capitais (diversos milhões de euros), através de empresas de fachada que constituía para o efeito”, avança nesta quarta-feira, 20 de outubro, a PJ. O JE sabe que em caus estão sete milhões de euros, provenientes de atividades criminosas, que circularam no sistema financeiro nacional
Segundo a PJ, as empresas, por sua vez, eram usadas para titular contas bancárias em instituições financeiras em Portugal, que serviam como veículo, “apenas para parquear dinheiro, produto dos ilícitos perpetrados pelo referido grupo organizado, que de imediato era transferido para outros países, com a finalidade de ocultar a sua proveniência e destino tentando conferir-lhe, desta forma, uma aparência de legalidade”.
Em comunicado, a PJ diz que na operação “Cifras Negras” foram realizadas nove buscas e foi apreendido material utilizado na prática dos crimes. E dá conta de que a investigação teve origem no âmbito da prevenção e repressão do Branqueamento de Capitais através de comunicações do sistema financeiro.
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