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Grande comércio norte-americano quer mais controlo sobre vendas online

Algumas das maiores marcas dos Estados Unidos consideram que as vendas online estão a promover os crimes de falsificação e mesmo de roubo. E querem que o congresso, a quem já enviaram uma carta, tome medidas.
9 Dezembro 2021, 23h59

Target, Home Depot, Kroger, CVS Health, Autozone e Best Buy são apenas algumas das grandes empresas norte-americanas do grande comércio que vão pedir uma intervenção do congresso nas vendas online. As marcas de grandes armazéns exigem ao poder político que tome medidas para acabar com a venda online de produtos de consumo roubados, falsificados e perigosos.

O grupo pediu ao congresso que reprima as vendas anónimas online, citando o crescente impacto do crime organizado nesta área. “Estabelecimentos comerciais de todos os tipos viram um aumento significativo no crime organizado nas vendas online”, diz o grupo queixoso em carta enviada à câmara dos representantes.

“Os criminosos estão a capitalizar o anonimato da Internet e a falha de certos mercados em verificar os seus vendedores. Esta tendência tornou as empresas de comércio um alvo para os roubos”. Uma onda de roubos está a assolar as lojas de luxo nas principais cidades dos Estados Unidos, com o produto desse roubo a surgir rapidamente à venda na internet.

A carta, também foi assinada pelos CEO da Neiman Marcus, Levi Strauss, Rite Aid, Walgreens e Boots Alliance, pede ao congresso que aprove legislação que torne “mais fácil para os consumidores identificarem com exatidão a quem estão a comprar e dificultem a ocultação de criminosos atrás de nomes e informações comerciais falsas”,

Um projeto de lei apresentado em 2020 pretendia exigir a verificação de vendedores em mercados de comércio online e a penetração de vendedores em plataformas online que permitam a terceiros colocar produtos de consumo no mercado”.

Os mercados online estão obrigados a verificar os vendedores anónimos, na tentativa de obterem a sua identificação discal, informações de contas bancárias e contacto de venda. Mas as marcas envolvidas consideram que este esforço não está a ser suficiente e querem o reforço de medidas que tornem mais gravosas as atividades criminosas em torno do comércio online.

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