Com cada vez mais pessoas no espaço online, a propensão a ataques informáticos aumenta e estes, cada vez mais sofisticados, podem trazer problemas cada vez mais complexos de resolver. De forma a evitar burlas e fraudes, torna-se importante estar alerta para os sinais que indicam ou levantam suspeitas sobre estas atividades e, depois, quais as medidas deve tomar.
Para tal, a Europol e Federação Bancária Europeia (EBF) lançaram a campanha Cyber Scams 2.0 a propósito dos novos tipos de fraude online que estão a ser identificados pelas autoridades, cujo objetivo é sensibilizar a população para a importância da cibersegurança.
Para além destes ataques que podem acontecer em qualquer contexto no espaço online, é importante ter em conta que uma das formas mais utilizadas para burlar os consumidores é, precisamente, através do comércio eletrónico. A justificação é simples: com a popularização deste serviço, especialmente após ser possível comprar via smartphone, torna-se bastante apetecível para os piratas informáticos explorarem a fragilidade de quem não tem experiência na internet.
Com o objetivo de consciencializar os consumidores portugueses para os riscos que correm ao fazer compras online, a Revolut elaborou sete dicas que o podem ajudar a evitar constrangimentos na hora de fazer uma compra ou alugar casa através de meios digitais. Saiba quais são:
É importante comparar cada oferta com outras disponíveis, perceber o preço médio junto de agências de viagem reconhecidas ou companhias de aviação para as mesmas datas, para ter uma referência. Se a oferta for consideravelmente mais barata, pode ser uma fraude.
Procurar a autenticidade dos logotipos nas ofertas é sempre uma boa ideia. A Revolut também recomenda que pesquise selos de qualidade oficiais que possam acompanhar o website da empresa. Operadores turísticos são, tendencialmente, membros de associações de turismo. Poderá encontrar facilmente os logotipos oficiais através do seu motor de busca.
Os websites de reservas têm sistemas anti-fraude, mas muitas vezes os criminosos aproveitam a popularidade destes sítios para tentar enganar potenciais vítimas. Procure perceber se o link de pagamento reconduz para um site externo ou caso peçam para fazer uma transferência bancária.
As plataformas de reservas inibem os contactos fora das plataformas como medida preventiva. Os clientes devem suspeitar se encontrarem uma reserva com o e-mail privado ou o número de telefone do proprietário ou um anúncio que incentive o contacto direto. A Revolut recomenda o uso do chat de apoio das plataformas de booking como primeiro ponto de contacto.
Verificar avaliações de clientes e as páginas de redes sociais das empresas nas quais pondera fazer uma reserva é obrigatório. Poderão existir comentários falsos para credibilizar a oferta. Mas alguns sinais podem ser reveladores, por exemplo, muitas críticas semelhantes, muito recentes ou pouco factuais, bem como críticas de membros não avaliados na plataforma.
Devido à pandemia, quem viaja tem que lidar cada vez mais com cancelamentos de voos e pedidos de reembolso. Os criminosos usam essas oportunidades para enganar os clientes de várias maneiras, incluindo através de e-mails de phishing, chamadas falsas ou anúncios nas redes sociais. Os clientes devem ficar atentos se lhes for pedido para pagar uma taxa inicial de gestão de pedidos de reembolso – especialmente se o seu pedido for redirecionado para um site externo ou se forem solicitados os seus dados bancários por telefone.
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