O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pode ser o principal impulsionador da admissão das sociedades multidisciplinares em Portugal, uma vez que o país está atrasado na transposição de uma diretiva europeia de liberalização das profissões reguladas e não pode arriscar cometer mais erros e pôr em causa o dinheiro da ‘bazuca’. A ideia foi transmitida por Francisco Mendes da Silva, sócio da MLGTS, Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija, e António Vicente Marques, managing partner da AVM, na conferência Lisbon Law Summit, que se realizou na terça-feira na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa e da qual o Jornal Económico foi media partner.
No entanto, num painel moderado por Márcia Martinho da Rosa, os advogados debateram-se sobre a presença do sector público no PRR. O professor Gonçalo Saraiva Matias referiu que “era importante que o dinheiro fosse mais canalizado para as empresas”, mas salvaguardou que mesmo o capital que será para a Administração Pública refletir-se-á nos privados com os quais contratualizarão equipamentos e serviços. “Há aqui muito trabalho para os advogados, como desenhar os contratos públicos envolvidos e assessorar os negócios”, assegurou o sócio da Saraiva Matias & Associados. “Há uma necessidade do sector público. É preciso é debater se o dinheiro está a ser bem ou mal gasto pelas instituições”, respondeu o advogado Pedro Vaz Mendes.
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