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“easyJet abandonará rota da Madeira caso Subsídio Social de Mobilidade seja aplicado”, justifica PS

O deputado do PS, Miguel Iglésias, criticou a oposição afirmando que “o Governo Regional também não tem nenhuma solução” para negociar junto às companhias aéreas, e reconheceu que este Subsídio será um “desafio” para a próxima legislatura.
4 Janeiro 2022, 11h32

O deputado Miguel Iglésias do Partido Socialista (PS) afirmou que a principal razão para que a revisão do Subsídio Social de Mobilidade entre a Madeira e o território continental tenha sido suspensa prende-se ao facto da easyJet abandonar a rota da Madeira caso essa lei fosse implementada.

Sendo a companhia aérea que mais passageiros transportou de e para o continente em 2021, Miguel Iglésias justificou assim, na Assembleia da Madeira, a postura do Governo da República, não deixando de reconhecer que “lamenta” a situação, mas que “o Governo da República ainda não conseguiu chegar a acordo com as companhias aéreas para que isso acontecesse”.

Seguidamente, Miguel Iglésias criticou a oposição, afirmando que “o Governo Regional também não tem nenhuma solução” para negociar junto às companhias aéreas, e reconheceu que este Subsídio será um “desafio” para a próxima legislatura.

O deputado Jaime Filipe Ramos, do PSD, chamou a justificação de Miguel Iglésias de “falácia” afirmando que o “Governo da República sabe negociar com a União Europeia o financiamento de 3,2 mil milhões de euros para a TAP mas não sabe negociar junto às companhias aéreas”, concluindo que “quem não quer uma lei, não vai negociar com ninguém”.

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