O ministro das Finanças admite uma atualização do cenário macroeconómico no Orçamento do Estado para 2022, considerando-as alterações “com significado” do cenário macroeconómico.
“Desde outubro de 2021 até abril de 2022, procedemos a um ajuste do cenário para refletir uma descida das previsões relativamente ao crescimento do PIB”, de 5,5% para 4,9%. Apesar da revisão em baixa, o ministro frisa que “este valor é um valor historicamente muito elevado para uma série da democracia portuguesa”, referiu durante a conferência de imprensa, esta quarta-feira, no Ministério das Finanças.
Além da atualização do crescimento do PIB, o novo responsável pelo gabinete das finanças referiu também uma atualização da taxa da inflação, que em março, na apresentação do Programa de Estabilidade (PE), se situava em 3,3%, mas que ao fim de um mês aumentou parra 4%, tal como consta no OE 2022.
Já em termos da dívida pública, Medina prevê uma “melhoria significativa”, uma vez que na proposta chumbada em outubro se previa uma dívida pública na ordem dos 122,8%, mas que com o OE 2022 caiu para 120,7%. Já a redução prevista da dívida em 6,7 pontos percentuais é uma “diminuição muito significativa que o país precisa de fazer”. Este cenário, frisa, está em linha com instituições como o Banco de Portugal e o Conselho das Finanças Públicas.
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