Dezenas de mísseis iranianos foram lançados contra a base aérea iraquiana de Ain Assad, que alberga tropas norte-americanas, acaba de anunciar a televisão estatal do Irão. A estação televisiva descreveu esta ação, com mísseis terra-terra e desencadeada na madrugada de quarta-feira, como uma operação de vingança na sequência da morte do general iraniano Qassem Soleimani.
As informações são muito escassas, mas segundo as agências internacionais, pode haver vítimas mortais e danos colaterais nas imediações da base militar. As forças militares dos Estados Unidos não comentaram no imediato esta informação, mas segundo as últimas notícias a Casa Branca já foi informada dos acontecimentos. Entretanto, o Pentágono já avançou com informação segundo a qual os mísseis foram de facto oriundos lançados a partir do Irão.
O ataque, tudo indica, parece ser já uma retaliação do regime iraniano, e o Ocidente está a fazer essa leitura – mesmo que seja apenas por precaução. Na Europa, as diplomacias sabem que o Irão previsivelmente vai responder através de ataques cirúrgicos e limitados.
Donald Trump disse esta terça-feira que os Estados Unidos vão aumentar o contingente militar no Iraque e as televisões do país mostraram tropas a embarcarem num aparelho aéreo que, indicavam as notícias, se dirigiria para o Iraque. De qualquer modo, algumas forças ocidentais na região anunciaram que podem transferir as suas tropas para outras paragens – Alemanha e Canadá foram duas delas.
O general Qassem Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, morreu na sexta-feira num ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdade, capital do Iraque, ordenado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.
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