Quanto se terá de investir no aeroporto em Lisboa para ter um hub forte para a TAP? O Jornal Económico colocou a questão em Zurique ao presidente e CEO da Swissport, Warwick Brady, para quem a questão fundamental não está no montante a investir mas na eficiência de gestão. “Creio que a ANA e a Vinci continuam a investir no aeroporto de Lisboa e que a TAP também investe”, refere o CEO, explicando que a questão resume-se a “tornar a infraestrutura adaptada ao seu nível de utilização. Não estamos a falar de necessidade de investimento massivas. Apenas precisamos é que a infraestrutura funcione com eficiência”, comenta. Mais relevante ainda – diz – é que “a TAP reconhece que nós, a Swissport, somos a melhor solução para eles na GroundForce”, porque “sabem bem que nós somos a Apple ou a Microsoft do handling”.
“Todos têm de participar neste ecossistema. Desde a forma como todos se coordenam no aeroporto. Ou como é a agilidade interna de gestão dos fluxos de chegadas e dos fluxos de partidas. Como é que as portas (“gates”) funcionam. Ou como é que o serviço de fronteiras controla rapidamente os fluxos de passageiros”, diz o CEO.
“Trata-se de fazer sair rápida e ordenadamente de um avião todos os passageiros e a sua carga; de tratar dos serviços de abastecimentos de combustível e água; da limpeza; de carregar as malas e a carga do voo seguinte e dar entrada aos próximos passageiros com toda a segurança; de sentá-los nos seus lugares; e de fazer isto tudo da forma mais rápida e tranquila que é possível e é disso que nós, na Swissport, percebemos”, refere Warwick Brady.
No processo de negociação da GroundForce a TAP será sempre importante na decisão que vier a ser tomada. Mas Warwick Brady considera que “a TAP reconhece que nós, a Swissport, somos a melhor solução para eles na GroundForce”.
“É claro que a TAP pretende que seja melhorada a concorrência de serviços, com a otimização de preços que isso pode envolver. Mas sabem bem que nós somos a Apple ou a Microsoft do handling”, diz o CEO da Swissport, que nunca adiantou qualquer referência sobre o valor da GroundForce, nem sobre a negociação em curso.
“Ainda estamos em negociações. Estamos a meio deste processo. Mas todos sabem que temos um balanço confortável para crescer e desenvolvermos novas operações. Temos de decidir as prioridades para os novos mercados que vamos desenvolver. Temos capital mais que suficiente para isso. E temos acionistas dispostos a investir. Todos os negócios que façam sentido terão condições para avançar na Swissport”, diz o CEO.
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