O STT – Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual em conjunto com o Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos – CENA-STE, reuniram “recentemente” com a directora de Recursos Humanos da Media Capital, com a presença do director de Operações da TVI, para avaliação da situação laboral nas empresas do Grupo e medidas a tomar na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores associados destes Sindicatos.
Em comunicado o STT diz que “insistimos na negociação, no curto prazo, de um Instrumento de Regulamentação Coletiva (IRCT) no Grupo que uniformize regras, mobilidade, salários, direitos e deveres”. O sindicato lembra que “a Contratação Colectiva é um motor de desenvolvimento social e de equilíbrio nas empresas. Contribui para a paz social na empresa”, pois, defendem, “empresas com IRCT têm trabalhadores mais motivados, com melhores remunerações, mais protegidos e são mais eficientes e produtivas”.
Sobre os aumentos salariais em 2022 os sindicatos solicitaram um conjunto de informações que aguardam resposta. “Foram transmitidas preocupações e propostas de correções e melhorias para os trabalhadores, nomeadamente, defendem que quem continua com um salário abaixo do valor mínimo da banda salarial para a Categoria/Função, mesmo depois da actualização salarial de 2022, deve ter uma atualização extraordinária, no mínimo para esse valor no imediato.
“Quem ficou fora dos aumentos porque entrou para a empresa depois de 1 de Janeiro de 2021 deve ter actualização salarial nas mesmas condições dos restantes trabalhadores que entraram para a TVI antes dessa data”, defendem ainda os sindictaos.
Para quem não teve aumentos porque tem uma remuneração total superior ao valor máximo da banda para a sua Categoria/Função, os sindicatos defendem que deverão ter a actualização de 2,2%, aplicada aos restantes trabalhadores.
“Foi reclamado, ainda, o pagamento das refeições em deslocação para fora das instalações da TVI à factura, como já aconteceu no passado, ou atribuição de um valor por conveniência do trabalhador que cubra o aumento galopante dos preços na restauração”, segundo o comunicado do STT.
Por fim revelam que foi ainda falada a necessidade de “mais e melhor Responsabilidade Social Interna e lembrámos a lamentável retirada aos trabalhadores do cartão-presente de natal para os filhos, por se encontrarem ausentes do serviço por baixa médica prolongada, e ainda, a necessidade de atribuir mais dias de férias para os trabalhadores melhor conciliarem a sua vida pessoal, a vida familiar e profissional, num sector tão exigente que trabalha 24h/24h, e onde os horários de trabalho são tão desregulados”.
“Nesta reunião, a abordagem e o posicionamento dos representantes da Media Capital foi fechado, evasivo e negativo”, revelam os sindicatos.
Por fim dizem que “quanto ao processo de reorganização e alocação de trabalhadores da TVI para a EMAV mantem-se a inflexibilidade e a ameaça velada através da imposição para a concretização até ao final de Julh0”.
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