[weglot_switcher]

Chega quer acabar com obrigatoriedade de uso de máscara em transportes coletivos

O projeto de lei do Chega que pretende terminar com obrigatoriedade de máscara em inclui “o transporte aéreo, bem como no transporte de passageiros em táxi ou TVDE”. 
14 Julho 2022, 16h33

O Chega deu entrada de um projeto lei, esta quinta-feira, no Parlamento que tem como objetivo terminar com a obrigatoriedade do uso de máscara em transportes coletivos.

No projeto de lei n.º 219/XV/1.ª o Chega apela ao fim “da utilização obrigatória de máscaras em transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo, bem como no transporte de passageiros em táxi ou TVDE”.

“A máscara foi uma ferramenta importante no combate à pandemia, mas o seu uso obrigatório também tem impactos negativos para a população”, considera o Chega.

O partido cujo presidente é André Ventura recorda que a “ministra da Saúde Marta Temido explicou há alguns meses que os transportes públicos, incluindo o transporte aéreo, táxis ou TVDE, estão abrangidos por esta exceção na obrigatoriedade de utilização de máscara devido à: elevada intensidade de utilização, pelo difícil arejamento, pela inexistência de alternativas à sua utilização em momentos de grande frequência”.

“No entanto, é possível andar sem máscara num centro comercial, onde diariamente circulam milhares de pessoas. Ou ainda em cabeleireiros ou bancos por exemplo, muitas vezes a funcionar em espaços de tamanho igual ou até mais reduzido que um autocarro e não é obrigatória a utilização de máscara”, aponta o partido.

Como tal e “tendo igualmente em conta o aumento das temperaturas– que potenciam a utilização irregular do uso de máscara pelo incomodo causado pelo calor –, considera o Chega que também nos transportes coletivos de passageiros, incluindo o transporte aéreo, bem como no transporte de passageiros em táxi ou TVDE, o uso de máscara deva deixar de ser obrigatório”.

O Chega diz ainda ser “fundamental que as autoridades sanitárias continuem a fazer o acompanhamento devido da situação pandémica”. No entanto, defende que “face à totalidade de população já vacinada que o regresso à normalidade devia ser retomado”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.