As polémicas com alguns ministros e os focos de turbulência em alguns aspetos da ação executiva podem levar António Costa a centralizar mais a governação, para evitar dissabores, considera o investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, António Costa Pinto, ao Jornal Económico.
Até porque um dos temas em cima da mesa, já em outubro, vai ser o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
Depois das polémicas que envolveram alguns ministros, como Pedro Nuno Santos e Fernando Medina, é expectável que, sob pena de desgaste acentuado do Governo, António Costa faça algumas alterações no funcionamento do executivo?
O primeiro-ministro habituou-nos a ter um grande controlo sobre as decisões dos seus ministros, até porque a democracia portuguesa caracteriza-se por uma grande centralização da decisão no chefe do executivo. Estes erros de performance de Pedro Nuno Santos e de Fernando Medina são mais excepção do que a regra e, por isso, admite-se que o primeiro-ministro reforce a centralização para evitar este tipo de casos.
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