“Subscrevo o apelo à criação de uma Comunidade Política Europeia – e nesse sentido apresentaremos as nossas ideias ao Conselho Europeu”, disse Von der Leyen, falando no seu terceiro discurso sobre o Estado da União Europeia (UE) perante o Parlamento Europeu.
A líder do executivo comunitário referiu ainda que a UE “está incompleta” sem os cidadãos dos Balcãs Ocidentais, Ucrânia, Moldávia e Geórgia.
“Vocês fazem parte da nossa família, o vosso futuro é connosco na União e a União não fica completa sem vocês”, sublinhou, acrescentando ainda a necessidade de “continuar a apoiar os países da Europa mesmo depois do processo de adesão”.
A criação de uma Comunidade Política Europeia foi lançada na presidência francesa do Conselho da UE com o objetivo de reforçar a cooperação entre o bloco e países vizinhos — incluindo os candidatos à adesão.
Ursula von der Leyen sublinhou também, no seu discurso, a importância da luta contra a corrupção: “Para sermos credíveis quando pedimos aos países candidatos que reforcem as suas democracias, também nós temos de erradicar a corrupção interna”.
Assim, a Comissão apresentará, em 2023, medidas para atualizar o quadro legislativo em matéria de luta contra a corrupção, incluindo o agravamento das sanções a “crimes como o enriquecimento ilícito, o tráfico de influência e o abuso de poder, para além dos crimes mais clássicos, como o suborno”.
A presidente da Comissão Europeia anunciou ainda que proporá “a inclusão da corrupção no regime de sanções em matéria de direitos humanos, o novo instrumento para proteger os nossos valores no estrangeiro”.
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