Filipe Lobo d’Ávila
O primeiro vice-presidente de “Chicão” (nome pelo qual é conhecido Francisco Rodrigues dos Santos no partido) era um dos seus adversários na corrida à liderança do CDS-PP. Filipe Lobo d’Ávila era, juntamente com Francisco Rodrigues dos Santos, apontado como um dos candidatos da mudança com mais probabilidades de chegar à liderança do CDS-PP. Acabou por conseguir apenas 209 votos dos congressistas (14,5%). Foi convidado em nome da união e pacificação do partido.
António Carlos Monteiro
O antigo deputado e atual chefe de gabinete do grupo parlamentar do CDS-PP era um dos apoiantes de João Almeida na disputa pela presidência do partido. Aceitou o convite de Francisco Rodrigues dos Santos, dizendo que recebeu o convite na presença de João Almeida. A polémica em torno das declarações de António Carlos Monteiro instalou-se com João Almeida a negar que o convite tivesse sido feito na sua presença. A mentira, disse ainda João Almeida, “é coerente com algumas coisas que ouvi ao longo do Congresso: questões de caráter, mas isso é pessoal”. Foi secretário-geral durante a liderança de Paulo Portas.
Sílvio Cervan
Foi deputado entre 1995 e 2002 e exerceu funções de presidente da concelhia do Porto. Estava afastado da vida política ativa até Francisco Rodrigues dos Santos ter anunciado a sua candidatura à liderança do CDS-PP. Foi um dos apoiantes de Manuel Monteiro, tendo depois vindo a apoiar Paulo Portas. No seu regresso à vida política, admite a necessidade de a direita conversar para se reerguer, não excluindo a possibilidade de o CDS-PP vir a fazer acordos com o Chega e Iniciativa Liberal.
Francisco Laplaine de Guimarães
É um dos vice-presidentes da Juventude Popular (JP), que deve agora deixar a juventude do partido para exercer o cargo de vice-presidente do CDS-PP. Esteve com Francisco Rodrigues dos Santos desde a primeira hora. É assessor do partido na Assembleia Municipal de Lisboa.
Miguel Barbosa
Antigo presidente da concelhia do Porto já tinha enfrentado João Almeida, quando este era líder da JP. Enquanto presidente da concelhia do Porto, Miguel Barbosa esteve envolvido numa polémica ao tentar impedir o desfile da comunidade LGBT durante a Semana do Orgulho Gay. “A sexualidade de cada um é assumida na intimidade e no recanto do lar”, afirmou. Será um dos sete vice-presidente de Francisco Rodrigues dos Santos.
Artur Lima
Atual líder do CDS/Açores é uma das escolhas de Francisco Rodrigues dos Santos para vice-presidente, dando sinais de que um dos focos desta direção serão as eleições regionais dos Açores, que aconteceu ainda este ano. Os presidentes do CDS/Açores e CDS/Madeira tinham até agora lugar na direção do partido, por inerência.
Paulo Rodrigues Duarte
Concorreu recentemente às eleições para a distrital de Viseu do CDS-PP, mas acabou por perder para Francisco Mendes da Silva. Durante a corrida defendeu a corrente interna de Francisco Rodrigues dos Santos contra a lógica de continuidade protagonizada por João Almeida e Assunção Cristas. Foi escolhido para vice-presidente do CDS-PP, tal como Artur Lima, numa lógica de reforçar o peso do CDS-PP junto das estruturas do partido mais afastadas de Lisboa.
Francisco Carvalhão Tavares
Para secretário-geral do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos escolheu o antigo secretário-geral da JP, Francisco Carvalhão Tavares. Foi líder da concelhia de Tomar da Juventude Popular.
Fernando Barbosa
O líder da distrital do Porto do CDS-PP foi o escolhido para coordenador autárquico do partido, sob a liderança de Francisco Rodrigues dos Santos. Fernando Barbosa foi eleito presidente da distrital do Porto em junho de 2018, após ter derrotado a então vice-presidente do CDS-PP Cecília Meireles (atual líder da bancada parlamentar democrata-cristã). Foi deputado na Assembleia da República, durante o Governo de Durão Barroso e o primeiro Governo de Pedro Passos Coelho.
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