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ASF: Produção de seguros cai 5,8% em 2019

A Fidelidade é a líder nos ramos vida e não vida, segundo os dados da ASF.
11 Fevereiro 2020, 21h42

Em 2019, o volume da produção de seguro direto em Portugal foi superior a 12,2 mil milhões de euros, refletindo um decréscimo de 5,8% face ao valor verificado em 2018, avança a ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

A quota de mercado das empresas sob supervisão prudencial da ASF corresponde a 90,2% (cerca de 11 mil milhões).

“Efetuando uma análise por ramos, o ramo Vida, contrariamente aos últimos dois anos, registou um decréscimo de 13,9%”, diz o comunicado. Os ramos Não Vida apresentaram um aumento da produção de 8%.

No ramo Vida, os planos de poupança reforma (PPR) viram o seu peso aumentar em cerca de 1,9 pontos percentuais (44,8% em 2019 e 42,9% em 2018), apesar de a sua produção ter decrescido cerca de 10%, acompanhando a tendência do ramo. Para esta evolução dos ramos Não Vida, destacam-se as contribuições dos ramos Acidentes e Doença (9,7%), Incêndio e Outros Danos (6,9%) e Automóvel (7%).

Com grande relevância no ramo Acidentes e Doença, sobressai o crescimento de Acidentes de Trabalho pelo sexto ano consecutivo (11,8% em 2019), diz a ASF.

Ranking por seguradoras

Efetuando a análise das quotas de mercado do ramo Vida, por grupo económico nos últimos três anos, o grupo Fidelidade mantém a liderança, embora menos expressiva do que em 2018, com uma quota de mercado de 23,6% (39% no ano anterior). De salientar, no mesmo período, a recuperação de quota de mercado dos grupos Ageas e BPI, segundo os dados do supervisor.

Por último, refira-se que relativamente aos ramos Não Vida, também o grupo Fidelidade assumiu a liderança, apresentando um ligeiro aumento da respetiva quota de mercado de 27,5% em 2018 para 27,9% em 2019.

No que respeita à estrutura do mercado das empresas de seguros sob supervisão prudencial, registou-se a diminuição de duas empresas de seguros, uma por fusão e outra por transformação em sucursal de uma empresa de seguros com sede na União Europeia, e surgiu uma nova empresa que explora os ramos Não Vida, segundo a ASF.

No âmbito das sucursais de empresas de seguros da União Europeia verificou-se a saída de cinco sucursais e a entrada de uma.

 

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