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Mais um dia de recordes para todos os gostos em Wall Street

O presidente do Fed veio acalmar os investidores a propósito das ondas de choque do coronavírus, mas nada indica que eles precisassem de ser acalmados. Mais um dia de bons negócios do lado de lá do Atlântico.
Crash de 25% em Wall Street
11 Fevereiro 2020, 22h09

As bolsas norte-americanas fecharam em alta ligeira numa sessão em que os três principais índices de Wall Street atingiram novos máximos de sempre: o Nasdaq ganhou 0,11% para 9.638,9 pontos; o S&P500 avançou 0,12% para 3.356,26 pontos; o Dow Jones fechou estável nos 29.276,3 pontos, depois deter batido recordes durante a negociação.

Desta vez, segundo os analistas, os máximos ficaram a dever-se ao discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, no Congresso dos Estados Unidos, dado que as suas palavras vieram contrariar os receios com o impacto da propagação do coronavírus na maior economia do mundo.

Powell disse que o Fed está atenta aos efeitos do surto, o que terá sido suficiente para acalmar os investidores. Isto partindo do princípio, que não é certo, de que os investidores precisavam de ser acalmados. De facto, desde que há mais de um mês o surto da nova doença aparecida na China se foi disseminando pelo mundo, que o mercado mobiliuário norte-americano vem batendo recordes sobre recordes. Nada indica, por isso, que os investidores estejam preocupados com a questão.

A limitar os ganhos dos índices estiveram sobretudo as tecnológicas, devido às notícias que dão conta que a Federal Trade Commission está a analisar as aquisições efetuadas por parte de várias gigantes do setor.

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