As empresas do setor não financeiro verificaram um crescimento de 9,9% em 2018, representando um total de 41.021 sociedades que deram início à sua atividade, sendo esta uma subida ligeiramente superior à de 2017 (+0,6 p.p.), de acordo com os dados definitivos das empresas em Portugal, divulgado esta quinta-feira, 13 de fevereiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Estas novas empresas representaram mais 75.819 pessoas ao serviço e 2.356 milhões de euros de volume de negócios (-1,2% e +3,3% face ao ano anterior, respetivamente). Em termos globais verificou-se um crescimento nominal de 6,8% no volume de negócios, 6,4% no VAB e 3,8% no EBE, mais 9,1%, 8,5% e 9,4%, respetivamente, em 2017).
Por sua vez, o pessoal ao serviço registou também um aumentou de 4,3%, face aos 5,1% do ano anterior, ultrapassando os quatro milhões de pessoas. Os nascimentos de empresas cresceram 4,1% em 2018 (-0,8 p.p. face a 2017). Por forma jurídica, as sociedades registaram um acréscimo de 11,0% (+8,5% em 2017) e os empresários em nome individual +2,4% (+4,0% no ano anterior).
No ano em análise, estima-se que o número de mortes de sociedades não financeiras tenha sido de 23.225, correspondente a uma taxa de mortalidade de 5,6%, inferior em 0,5 p.p. à do ano transato. Estas mortes representaram uma redução de 46.697 pessoas ao serviço e menos 1.846 milhões de euros de volume de negócios (-20,6% e -15,4% face a 2017, respetivamente).
No que diz respeito às remunerações, os dados indicam uma tendência crescente entre 2014 e 2018, tendo atingido um crescimento máximo de 8,3% no último ano, com destaque para o elevado contributo das sociedades já existentes na evolução deste indicador (+8,2 p.p. em 2018). A remuneração média anual das sociedades não financeiras cresceu mais nas entradas do que nas sociedades comuns (+5,4% face a +3,6%, respetivamente). A tendência inverteu-se na produtividade aparente do trabalho (-10,2% face a +1,7%, respetivamente).
O número de sociedades jovens de elevado crescimento cresceu pelo quarto ano consecutivo, com mais 121 sociedades que em 2017. O conjunto das gazelas foi responsável por um VAB de 716 milhões de euros, correspondendo a 1,0% do total das sociedades com 10 ou mais pessoas remuneradas (+0,2 p.p. face ao ano
anterior). Mais de 50% das sociedades não financeiras tinham menos de 10 anos. Em termos de pessoas ao serviço, 37,3% estavam ligadas a sociedades com 10 a 24 anos de idade.
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