O endividamento da economia subiu para 721 mil milhões de euros no ano passado, mais 3,1 mil milhões de euros do que no final de 2018, segundo dados do Banco de Portugal, divulgados esta quinta-feira. No entanto, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 352,1% para 341,2%.
A explicar a evolução em termos nominais, está sobretudo o aumento de 2,4 mil milhões de euros no endividamento do setor público e do aumento de 0,8 mil milhões de euros no endividamento do setor privado, explica o regulador.
Deste modo, dos 721,0 mil milhões de euros registados no final do ano passado, 317,4 mil milhões de euros “respeitavam ao setor público e 403,6 mil milhões de euros ao setor privado”.
“A subida do endividamento do setor público refletiu-se no aumento do financiamento concedido pelo exterior e pelas próprias administrações públicas. Este aumento foi parcialmente compensado pela diminuição do financiamento concedido pelo setor financeiro”, explica o regulador.
O organismo presidido por Carlos Costa indica ainda que no setor privado, “observou-se o incremento do endividamento dos particulares em 0,9 mil milhões de euros, destacando-se o financiamento obtido junto do setor financeiro (0,7 mil milhões de euros)”.
“Por sua vez, o endividamento das empresas privadas diminuiu 0,1 mil milhões de euros, distinguindo-se a redução do endividamento face ao setor financeiro e aos particulares (de -2,0 e -2,2 mil milhões de euros, respetivamente), que foi compensado quase na totalidade, pelo aumento do endividamento face ao exterior (4,0 mil milhões de euros)”, identifica.
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