Definitivamente, a famosa “superterça-feira” desta semana – que costuma ser pouco mais que um aclarar das águas entre os candidatos às primárias do Partido Democrata (e do Republicano) – vai ficar nos anais do próprio partido. É que, além de ter servido para essa ‘aclaração’, como prometia, os analistas convergem na análise de que quem saiu a ganhar foi o próprio partido.
Após quatro anos de deriva e de grande indefinição face ao inesperado desaire de 2016 – quando Hillary Clinton perdeu contra tudo e contra Donald Trump – os democratas chegaram às primárias demonstrando não terem aprendido a lição: a tremenda profusão de candidatos, que arriscava ser de 20 mas depois se acomodou perto da dezena, indicava que o Partido Democrata era uma casa sem comando. E que, de algum modo, todos os que tinham pretensões a serem alguém dentro do partido tinham escolhido as primárias para se colocarem ‘em bicos de pés’. Nada de bom face a um Trump que beneficiava das suas próprias idiossincrasias, do bom momento da economia, do excelente histórico dos mercados mobiliários e da ‘morte política’ de todos os que se arriscavam a confrontá-lo.
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