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Abdul Baradar: O homem de todos os instrumentos

É um nome inevitável da cena política taliban, por onde passam todas as decisões em torno da paz com os Estados Unidos. Considerado um dos menos radicais da imensidão de radicais do Afeganistão, o acordo teria necessariamente que passar pelas suas mãos.
7 Março 2020, 08h00

Abiografia de Abdul Ghani Baradar, o negociador que assinou o acordo de paz (ou mais propriamente o acordo que pretende abrir caminho para um acordo de paz) entre os Estados Unidos e os taliban do Afeganistão é uma peça onde se cruzam o mito, a lenda e por certo uma parte de verdade – que teima em imiscuir-se sempre nestas coisas, mesmo que em pequena parte. O mais simples, é começar pelo fim: sem a sua assinatura aposta no acordo, dificilmente o documento teria sido redigido, e sem a sua concordância em iniciar conversações com certeza as duas partes nunca teriam sequer chegado a encontrar-se em qualquer outro sítio que não fosse o sangrento campo de batalha onde há mais de 18 anos, intermitentemente e sem nexo, militares de ambos os lados tentam acabar com a vida dos seus homólogos do lado contrário.

Dele se diz que foi militar, vice-comandante de uma parte substancial do exército taliban, prisioneiro de guerra, mártir das prisões, governador provincial, ministro, salvo-conduto de Hamid Karzai (presidente do Afeganistão entre 2001 e 2014), entre outras coisas.

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