Esta terça-feira, o industrial Dow Jones sobe 3,37% para 24,654,91 pontos. Na segunda-feira, o índice tinha sofrido a maior queda pontual intraday de sempre, perdendo 2.013 pontos. Hoje, o S&P 500 avança 3,01% para 2.829,25 pontos e o tecnológico Nasdaq sobe 2,79% para 8.172,58 pontos.
“Hoje as bolsas deveriam recuperar depois de três dias horríveis, nos quais o S&P 500 acumula uma queda de aproximadamente -10% e o EuroStoxx-50 -12%. Embora a estabilização deva começar hoje, será preciso todo o mês de março para que esta se consolide”, explica o Bankinter, numa nota de research.
Os analistas do banco espanhol antecipa que “continuaremos a ter alguns dias maus ou inclusive muito maus, com muita volatilidade, mas deveremos manter a perseverança quando esses dias chegarem”.
“Acreditamos que esta situação irá reverter mais rapidamente do que parece e que teremos uma recuperação fiável das bolsas durante o mês de abril, ou no final de março, assumindo um cenário mais otimista”, sublinham.
Wall Street segue a tendência das praças europeias, com os principais índices a negociarem em terreno positivo. O FTSE 100 sobe 2,62% para 6.122,03 pontos, o Dax ganha 1,87% para 10.823,47 pontos, o CAC 40 avança 2,08% para 4.805,84 pontos e o Stoxx 600 ganha 2,01% para 346,31 pontos.
Nas matérias-primas, o barril de petróleo está hoje a negociar em terreno positivo depois da segunda-feira negra nos mercados internacionais, quando registou a sua mais descida diária desde a guerra do Golfo em 1991. Os investidores receiam que o mercado fique inundado de petróleo depois da Rússia e da Arábia Saudita terem sinalizado que não pretendem abrandar a produção num mundo que deverá consumir menos crude devido ao abrandamento económico global que deverá acontecer em consequência do surto do novo coronavírus.
O preço do barril de Brent, a referência para Portugal, sobe 8,44% para 37,26 dólares. Já o preço do WTI ganha 8,87% para 33,89 dólares.
A contribuir para esta recuperação estão as notícias vindas da China que indicam que o contágio do Covid-19 está a abrandar na China, o segundo maior consumidor mundial de petróleo. Os mercados de petróleo também esperam que haja um acordo na guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia, e que hajam cortes na produção norte-americana de petróleo de xisto, aponta a Reuters. No entanto, os analistas apontam que os cortes podem a não vir ser suficientes se o surto de coronavírus continuar a impactar a procura a nível global.
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