O centro de inovação Queen Mary BioEnterprises (HVIVO, sigla anglo-saxónica), em Londres, no Reino Unido, está a oferecer quatro mil euros a cada pessoa que se voluntarie para se deixar infetar com o novo coronavírus (covid-19), para que, dessa forma, o laboratório possa testar uma cura para o Covid-19. O laboratório britânico procura um máximo de 24 ‘cobaias’ voluntárias, de acordo com o jornal espanhol “El Mundo”.
Após a inoculação do Covid-19, os 24 voluntários deverão ficar em quarentena por duas semanas enquanto os especialistas acompanham a evolução do estado de saúde e respetiva cura. Ainda que tenham sucesso na procura de uma vacina, os especialistas concordam que é impossível que a cura chegue a tempo de interromper o ciclo da atual epidemia, que já matou mais de 4 mil pessoas em todo o mundo e infetou mais de 100 mil. Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde (DGS) tem registados 41 casos confirmados e 375 casos suspeitos de infeção por coronavírus, sem contabilizar óbitos.
O plano do HVIVO é inocular os voluntários com duas variantes enfraquecidas do Covid-19, denominados de 0C43 e 229E. Durante o período de quarentena, as 24 pessoas terão de seguir uma dieta rigorosa, não poderão realizar qualquer tipo de atividade física e também não poderão entrar em contacto direto com outras pessoas.
Em Londres, o laboratório ainda aguarda aprovação das agências oficiais do governo de Boris Johnson.
Outro laboratório em Seattle, nos Estados Unidos, por exemplo, está também vai realizar um estudo semelhante em meados de abril, embora a duração dos testes seja de 14 meses e os participantes recebam 970 euros. Neste caso, os voluntários não serão devem ser colocados em quarentena.
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