O empresário da Douro Azul e que iria ser parceiro de Paulo Fernandes na compra da TVI, tem uma posição qualificada de 2,07%, segundo comunicado da Cofina divulgado ao mercado.
Mário Ferreira e a sua empresa Pluris Investments juntos têm 2,072% da Cofina liderada por Paulo Fernandes.
A Pluris Investments tem 1,998% (2.050.000 ações) e Mário Ferreira diretamente tem 0,073%.
O capital da Cofina é de 25.641.459 euros representado por 102.565.836 ações.
A operação que ficou pelo caminho, previa que os três (Paulo Fernandes, Mário Ferreira da Douro Azul e Abanca) ficassem com cerca de 51% da Cofina que integraria a Media Capital.
O empresário Mário Ferreira assumiu o compromisso de paticipar no aumento de capital da Cofina que falhou através da Pluris Investments, e tinha acordado entrar com 20 milhões de euros. Caso o aumento de capital tivesse chegado a bom porto, o dono da Douro Azul tornar-se-ia no segundo maior acionista da Cofina, ficando com 15%. O empresário do setor do turismo, que se mostrou surpreendido com a decisão da Cofina, disse ao Jornal Económico que “da minha parte cumpri com aquilo a que me comprometi, subscrevi todo o montante do capital que me pediram e me facultaram para subscrever”.
A Cofina tinha em curso uma operação de compra da Media Capital, e Paulo Fernandes já era tido como o dono da TVI. Mas esta madrugada, contra todas as expetativas, a Cofina recuou invocando as más condições do mercado de capitais que condenaram ao fracasso o aumento de capital de 85 milhões de euros que estava a correr e por não ter “sido verificada a condição de subscrição integral do aumento de capital”. Este aumento de capital em cash servia para financiar a compra da Media Capital.
O insucesso do aumento de capital era uma condição suspensiva de todo o processo de aquisição para a Cofina.
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